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Os últimos dias foram de muita satisfação para nós, da direção, conforme vimos os cenários e figurinos tomarem forma e as músicas saírem da gravação tosca do CD para a boca dos atores. Como me disse o Rodolfo, hoje de manhã, "me sinto numa escola de samba, com esse barracão de montagem das estruturas".
Confesso que no primeiro momento que vi a estrutura dos cenários me assustei com nossas "viagens". Nas outras duas peças criamos estruturas enormes, de impacto visual, mas muito pouco práticas para o dia-a-dia e de repente me pego olhando aquele painel de 4x3m e tentando entender como faremos pra viajar "será que já não deveríamos ter aprendido a simplificar as coisas?". Conversei bastante com Seu Cláudio, se não deveríamos ser menos ousados, se uma projeção não daria o mesmo efeito com menor custo, se não deveríamos adaptar a idéia inicial e saí com uma sensação estranha, de termos errado na proposta.
Mais tarde, na aula, fiquei vendo o projetor na sala e saquei que não estamos errados, não. O projetor economiza tempo e dinheiro, mas ao mesmo tempo elimina a profundidade que os painéis terão. Costumo ser tão crítico com peças que utilizam projeções - sempre acho que é recurso para diretores sem talento, que não conseguiram resolver as cenas com saídas teatrais - e pensando em nossa trajetória percebi que, por mais que eu seja um entusiasta do intercâmbio artístico-tecnológico, ele não faz parte da nossa linguagem.
Se fosse fácil não teria graça.
Hoje de manhã, acompanhei o ensaio dos músicos e a empolgação só aumentou. O pessoal do Carapiá Aimatrúpedes (Marcelo Negão, Mika Rodrigues, Juan Lomardo e Léo) tá bem afinado com o projeto e as indicações do Marcelo Marra. Entrou um tecladista, Gustavo, que toca também no Se Entrega, Cafona, com várias idéias. Enfim, todos a fim de fazer um bom espetáculo.
E amanhã, finalmente vamos para a Usina Cultural.
Confesso que no primeiro momento que vi a estrutura dos cenários me assustei com nossas "viagens". Nas outras duas peças criamos estruturas enormes, de impacto visual, mas muito pouco práticas para o dia-a-dia e de repente me pego olhando aquele painel de 4x3m e tentando entender como faremos pra viajar "será que já não deveríamos ter aprendido a simplificar as coisas?". Conversei bastante com Seu Cláudio, se não deveríamos ser menos ousados, se uma projeção não daria o mesmo efeito com menor custo, se não deveríamos adaptar a idéia inicial e saí com uma sensação estranha, de termos errado na proposta.
Mais tarde, na aula, fiquei vendo o projetor na sala e saquei que não estamos errados, não. O projetor economiza tempo e dinheiro, mas ao mesmo tempo elimina a profundidade que os painéis terão. Costumo ser tão crítico com peças que utilizam projeções - sempre acho que é recurso para diretores sem talento, que não conseguiram resolver as cenas com saídas teatrais - e pensando em nossa trajetória percebi que, por mais que eu seja um entusiasta do intercâmbio artístico-tecnológico, ele não faz parte da nossa linguagem.
Se fosse fácil não teria graça.
Hoje de manhã, acompanhei o ensaio dos músicos e a empolgação só aumentou. O pessoal do Carapiá Aimatrúpedes (Marcelo Negão, Mika Rodrigues, Juan Lomardo e Léo) tá bem afinado com o projeto e as indicações do Marcelo Marra. Entrou um tecladista, Gustavo, que toca também no Se Entrega, Cafona, com várias idéias. Enfim, todos a fim de fazer um bom espetáculo.
E amanhã, finalmente vamos para a Usina Cultural.
